A criação da cultura exportadora de serviços é o 1º passo para este setor ter o desenvolvimento e a valorização que tanto merece e precisa. Cabe a nós sermos protagonistas desse novo momento e ajudar a promover o crescimento das exportações de serviços, contribuindo para a criação de uma política de comércio exterior de serviços.
O 13º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços aconteceu no dia 12 de abril, de forma online e gratuita.
O evento teve como tema central: “Criando uma cultura exportadora de serviços”. Este assunto foi escolhido com o intuito de nos aproximar de um novo mundo comercial, onde o desenvolvimento econômico atual está ligado à tecnologia que, por sua vez, liga-se a serviços e, serviços quer dizer: emprego com qualidade. E é exatamente isso que o mundo tem buscado — desenvolver tecnologia, exportar serviços e gerar empregos qualificados.
Neste encontro, foram, ao todo, 11 palestras, que se dividiram em:
- A ApexBrasil e a Agenda de Internacionalização dos Serviços brasileiros;
- Agenda de Trabalho para o Comércio Exterior de Serviços;
- Comércio de Serviços na Economia do Século XXI;
- Serviços como Componentes Essenciais dos Produtos da Exportação da Indústria;
- Novas Metodologias para as Estatísticas do Comércio Exterior de Serviços;
- A Importância das MPE nas Exportações de Serviços;
- Serviços Globais a Sustentabilidade, uma Oportunidade de Agregar Valor;
- Mediação e Negociação Fortalecendo o Comércio Exterior de Serviços;
- Criptoativos e Blockchain no Comércio Exterior de Serviços;
- Modernização da Lei Cambial: Impactos Positivos para as Exportações de Serviços;
- Agenda de Serviços e Indústria na OCDE: Prioridades para o Brasil.
As palestras explanaram sobre temas pertinentes ao mundo do Comércio Exterior de Serviços, algumas mostrando a importância e outras deixando claro a falta dela.
Na palestra de Criptoativos e Blockchain no Comércio Exterior de Serviços, por exemplo, o Rafael Santiago, CEO da WTM Tax & Compliance e Ex-Coordenador de Estudos da Receita Federal do Brasil, junto ao nosso CEO, Lisandro Vieira, falaram sobre a possibilidade do uso de criptoativos no comércio exterior de serviços. Com essa apresentação deixam claro que se não há impedimentos legais, os operadores deste setor podem usar estes ativos como meio de pagamento, além de envolver as questões tributárias e todo o contexto atual sobre a utilização dessa moeda digital.
O evento trouxe pontos importantes para que pudéssemos observar que o Comércio Exterior de Serviços e Tecnologia é pouco lembrado e, consequentemente, pouco valorizado, trazendo a tona a preocupação com a dura realidade do Brasil: de que o país está muito atrasado em matéria de serviços puros e de tecnologia, também denominados serviços globais (intangíveis).
Foram apresentadas estatísticas desatualizadas, com análises antigas e de pagamentos que só contemplavam o Câmbio, mostrando a falha na fidelidade dos dados estatísticos.
Este setor é de extrema relevância para o desenvolvimento social e principalmente econômico dos países, por isso a necessidade de criar a nova cultura exportadora de serviços.
Levando tudo isso em conta, devemos criar uma consciência da grande importância do Comércio Exterior de Serviços Globais e o tanto de desenvolvimento que traria ao nosso país e a todos aqueles que carecem desse entendimento, com certeza surgirá uma imensidão de oportunidades.
Por isso, a WTM acredita, com toda a sua expertise de mais 15 anos de atuação no setor, que o comércio exterior de serviços e tecnologia tem a capacidade de transformar o futuro do comércio internacional e, com a nova cultura exportadora de serviços ativa, em algum momento o comércio global de serviços puros pode ser ainda maior do que o comércio de bens tangíveis ou serviços ligados a esses bens.
E, se soubermos nos abrir para essa nova cultura exportadora de serviços, um inovador e próspero futuro teremos.
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